terça-feira, 11 de novembro de 2008

TRE deve marcar novas eleições na cidade de Porto Murtinho

Terça-feira, dia 11 de Novembro de 2008 às 12:20hs
Willams Araújo

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) deve marcar novas eleições na cidade de Porto Murtinho, devido a cassação do prefeito reeleito Nelson Cintra (PSDB) e a inelegibilidade do promotor Heitor Miranda dos Santos (PT), o segundo colocado no pleito.

Cintra foi é acusado de comprar votos nas eleições municipais de outubro, podendo não ser diplomado caso o TRE mantiver decisão do juiz substituto da Comarca, Caio Márcio de Britto, que cassou a sua reeleição pela coligação Rumo ao Centenário Com Fé, Amor e Trabalho (PSDB /PTB / PP / PSDB / PMDB / PDT / DEM / PSB).

Cintra, que terá cinco dias para recorrer da decisão, é acusado pela coligação “De novo com a força do povo (PT - PR / PPS / PSC / PT), liderada pelo ex-prefeito da cidade, Heitor Miranda, de aliciamento de eleitores, por meio de compra de votos, durante o último pleito.

A sentença do magistrado atende a pedido de liminar interposto pelo advogado da coligação petista Valeriano Fontoura. Além de Cintra o juiz determinou à suspensão da diplomação da candidata a vice eleita por sua chapa, Rosângela Batista (PTB).

O juiz determinou ainda que Heitor Miranda, que perdeu a eleição para Cintra por apenas 12 votos de diferença, seja diplomado. No entanto, ele é considerado inelegível por não ter se afastado do cardo de promotor.

O resultado final das eleições em Murtinho registrou 3.511 votos para o tucano, ou 50,09%, do total apurado, contra 3.499 votos, o que representa 49,91%, recebidos pelo irmão do ex-governador Zeca do PT.

O advogado da coligação apresentou documentos comprovando o aluguel de 6 ônibus para transporte de eleitores de Campo Grande para Porto Murtinho.

De acordo com a ação de cassação, o secretário municipal de Meio Ambiente, Deodival Jocy Quil, teria assinado os cheques para o pagamento do transporte, feito pelas empresas Leny Tur e Neris Transportes Ltda.

Pelo esquema, os eleitores saíram de Campo Grande no dia 3 de outubro, e retornaram à Capital dia 5 de outubro, após as eleições.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.